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Por que não podem as mulheres ser admitidas ao Sacramento da Ordem?

Esta questão pertinente foi sugerida pela Liliana Verde. Aliás, é uma interrogação que ela própria já tinha feito no seu blogue e cujo teor transcrevemos:

Quando se fala da mulher e da Igreja pensa-se, não raras vezes, no papel da mulher na Igreja Católica Apostólica Romana, cujo estatuto na hierarquia eclesiástica continua a ser inferior ao do homem, negando-se-lhe, por exemplo, o sacramento da Ordem. Não me esquecendo de que falar da mulher e da Igreja é falar da mulher em qualquer Igreja, de qualquer confissão religiosa, gostaria de me reportar à Igreja Católica por ser a que mais me diz respeito.

Não tendo intenção de menosprezar os estudos de género nesta matéria e a luta de muitas mulheres, inclusivamente portuguesas, julgo que a defesa e a discussão da ordenação de mulheres na Igreja Católica têm sido mal conduzidas, confundindo-se e misturando-se permanentemente a ordenação com "direito" ou com "emancipação feminina" (feminista?).

Na minha óptica, o argumento mais forte que deve mover a ordenação demulheres é o da vocação, que não se escolhe, é concecida por Deus. É, de facto, isso que se é negado ainda hoje às mulheres, a sua realização vocacional plena, pela Ordem, quando essa é a sua vocação.

Levará ainda algum tempo que as mulheres possam vir a ser ordenadas na Igreja Católica. Este é um caminho lento que elas próprias, leigas ou não, têm vindo a construir, por exemplo, através da celebração dominical, mesmo em Portugal.

Quando a Igreja Católica ordenar a sua primeira mulher, desejo que ela seja uma missionária dessa África esquecida, uma Afegã ou uma Chinesa. Espero ainda viver o suficiente para assistir a esse momento. Esse será um dia mais feliz para toda a Humanidade.

Tem 8 resposta(s) | Responder também

No dia às 20 de novembro de 2007 às 18:26, Blogger PA respondeu que...

O Catecismo da Igreja Católica, no nº 333, diz: Quem pode receber este sacramento? Só o baptizado de sexo masculino o pode receber validamente: a Igreja reconhece-se vinculada a esta escolha feita pelo próprio Senhor. Ninguém pode exigir a recepção do sacramento da Ordem, antes deve ser considerado apto para o ministério pela autoridade da Igreja.

Por acaso, nunca tinha lido este artigo. Mas, independentemente disso, chamou-me a atenção o último período. E isso fez lembrar-me algumas noções básicas de eclesiologia e sacramentologia: o sacerdote é um "chamado" (por Deus através da comunidade onde se insere) e não o ponto de chegada de apenas uma escolha pessoal.

 
No dia às 20 de novembro de 2007 às 18:37, Blogger PA respondeu que...

Mas, o facto da Igreja não possibilitar a ordenação de mulheres, poderá isso significar a impossibilidade de serem chamadas por Deus à vocação ordenada? Penso que seja este o busílis da questão que tão pertinentemente é levantada pela Liliana.
A jurisdição da Igreja fundamenta a sua conduta (como muitas outras) no exemplo dado por Cristo e da sua própria Tradição. Todavia, mesmo nesse capítulo, há questões que servirão de base a uma contra-argumentação:

a) Cristo apenas escolheu homens para constituir o seu grupo mais próximo: não terá sido essa escolha resultante de esquemas sócio-culturais da época?

b) Sabemos também que, apesar de tudo, entre os discípulos de Jesus, também contavam mulheres, algumas delas com um papel preponderante na missão do próprio Jesus.

Para já, levanto estas questões (ou seja, mais confusões). Poderá ser que volte à reflexão.

 
No dia às 24 de novembro de 2007 às 13:10, Blogger Nelson Viana respondeu que...

A estrutura da Igreja não deriva da sociedade, ou da cultura, ou da mentalidade do seu tempo. Recordemos que por vinte séculos ela se manteve firme na sua doutrina, pois conta com a assistência do Espírito Santo. É justo falar de igualdade de direitos na sociedade civil, mas em relação a igualdade de direitos no seio da Igreja, já é preciso ter cautela, pois nenhum homem nem nenhuma mulher tem direito ao sacerdócio ministerial. É Deus quem chama ao sacerdócio a quem quer, quando quer e como quer: " Todo o Sumo Sacerdote tomado de entre os homens é constituído em favor dos homens, nas coisas respeitantes a Deus...e ninguém tome esta honra para si mesmo, mas somente quem é chamado por Deus, tal como Aarão. Assim também Cristo não se atribuiu a glória de se tornar Sumo Sacerdote, mas concedeu-lhe aquele que lhe disse: «Tu és o meu Filho, Eu hoje te gerei»" Hebreus 5, 1-5).
Em relação à primeira pergunta acima feita, engana-se quem assim pensa, pois Cristo não se deixaria influenciar por esquema algum sócio-cultural. Prova disso é a sua relação com os religiosos da época, pois a vontade de Deus permanece sempre acima de qualquer mesquinhice humana.
Em relação à segunda questão, recordo o exemplo de Maria, a qual é venerada acima de qualquer santo e, no entanto nunca teve um grau hierárquico na Igreja. Assim percebe-se que o importante é chegar à santidade, pois Deus vai olhar "para a humildade dos seus servos" e não para a posição que ocupam na Igreja.
Também não me lembro de nenhuma santa reclamar o direito ao sacerdócio junto da Igreja. Lembro-me, sim, da obra de Madre Teresa de Calcutá e de tantas outras santas mulheres...

Abraço em Cristo, nosso Mestre

 
No dia às 25 de novembro de 2007 às 17:35, Anonymous Anónimo respondeu que...

A este propósito, uma notícia recente:

«Portuguesa no Vaticano contra mulheres sacerdotes

Teresa Gonçalves, recém-nomeada como nova consultora do Conselho Pontifício para o Diálogo Inter-religioso, argumenta que as mulheres já desempenham um papel importante na Igreja»

(http://sol.sapo.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=68296)

 
No dia às 26 de novembro de 2007 às 10:28, Blogger PA respondeu que...

Eis a notícia que saíu no semanário Sol Online a 25 de Novembro de 2007:

Portuguesa no Vaticano contra mulheres sacerdotes

Teresa Gonçalves, recém-nomeada como nova consultora do Conselho Pontifício para o Diálogo Inter-religioso, argumenta que as mulheres já desempenham um papel importante na Igreja

«Não vejo necessidade... não vejo o sacerdócio como cume. Há mulheres fundadoras de movimentos leigos e congregações que, não sendo sacerdotes, bispos, não fazem pior do que os melhores bispos», respondeu, em declarações telefónicas à Agência Lusa, a partir de Roma, onde vive há 43 anos, quando confrontada com a possibilidade de as mulheres serem ordenadas padres.

Teresa Gonçalves lembrou, a este propósito, que a congregação Missionárias da Caridade, fundada pela missionária católica albanesa Madre Teresa de Calcutá, falecida na Índia em 1997, apoia os mais desfavorecidos um pouco por todo o mundo, sendo o seu papel reconhecido internacionalmente.

A portuguesa entende, sem se alongar na reflexão, que a ordenação de mulheres sacerdotes exige, antes de mais, uma «discussão» do «conceito de hierarquia» na Igreja Católica. Teresa de Jesus Osório Gonçalves, 65 anos, foi nomeada terça-feira por Bento XVI como nova consultora do Conselho Pontifício para o Diálogo Inter-Religioso, organismo do qual foi membro entre 1988 e 2004.

O Conselho «regula as relações com os membros e os grupos das religiões que não são compreendidas sob o nome cristão e também com aqueles que, de algum modo, possuem o sentido religioso», segundo a agência noticiosa católica Ecclesia, citando a constituição apostólica Pastor Bonus, de João Paulo II.

Questionada pela Lusa sobre temas sensíveis como o aborto, a eutanásia, a pena de morte, o casamento e a adopção de crianças por casais homossexuais, Teresa Gonçalves, católica, escusou-se a pronunciar-se sobre assuntos «muito complexos», embora se afirme pela «opção da defesa da vida» e de «uma vida sexual normal».

Além de Teresa Gonçalves, o Papa nomeou uma outra mulher, uma religiosa italiana, como consultora do Conselho para o Diálogo Inter-religioso, que congrega um total de 18 consultores, com mandato de cinco anos.

Sobre as novas funções que vai desempenhar, a portuguesa disse aguardar orientações.

«Mas será uma participação externa, pode ser num congresso...», referiu.

Durante os 16 anos em que foi membro do Conselho Pontifício para o Diálogo Inter-religioso, Teresa Gonçalves aprofundou o estudo sobre as seitas e os novos movimentos religiosos, que, crê, se têm «intensificado» um pouco por todo o mundo, em especial nos Estados Unidos.

«Nos Estados Unidos, a divisão do Cristianismo, com toda a liberdade, deu origem a vários movimentos», advogou a portuguesa, considerando que «a fragmentação de movimentos religiosos, menor no mundo islâmico», resulta da «busca de coisas novas, coisas diferentes dos caminhos habituais».

«Faz parte da natureza humana procurar caminhos diferentes», insistiu, ressalvando que «pode haver interesses económicos e políticos» associados aos movimentos religiosos.

«Movimentos de interesse de poder com a 'capa' de interesse religioso», admitiu, sem concretizar exemplos.

Natural da Amadora, Teresa de Jesus Osório Gonçalves licenciou-se em Românicas em Coimbra, tendo em 1964 partido para a capital italiana para estudar Teologia, curso que não havia para mulheres em Portugal.

Especializou-se, em 1971, em Ciências Religiosas no Instituto Regina Mundi, instituição ligada à Universidade Gregoriana que se dedica à formação teológica de mulheres.

Posteriormente, trabalhou na secção portuguesa da Rádio Vaticano e na Embaixada do Brasil junto da Santa Sé, onde esteve oito anos.

Reformou-se após ter exercido funções no Conselho Pontifício para o Diálogo Inter-religioso, para o qual foi agora nomeada como consultora. Assume-se como «romana», pelo que só vai a Portugal para visitar familiares.

Além da portuguesa, foram nomeados pelo Papa consultores do Cazaquistão, Emirados Árabes Unidos e Taiwan, entre outros países.

O Conselho Pontifício, presidido pelo cardeal Jean-Louis Tauran, tem cinco novos membros, entre os quais os arcebispos Leonardo Sandri, prefeito da Congregação para as Igrejas Orientais, e Gianfranco Ravasi, presidente do Conselho Pontifício da Cultura.

Lusa / SOL

 
No dia às 28 de novembro de 2007 às 12:36, Anonymous Anónimo respondeu que...

Artigo escrito nos Incontinentes Verbais:

O ridículo destas mulheres...

As mulheres socialistas promoveram ontem um colóquio com o objectivo de acabar com o que dizem ser uma posição subalterna e muitas vezes humilhante e indigna do sexo feminino em muitas religiões e, sobretudo, na Igreja Católica (claro...). Este “sobretudo” é um mimo!! Não tenho conhecimento que a religião católica obrigue as suas fiéis a andarem de burka ou tão somente de véu, ou sequer que as castigue quando não o fazem. Nem me parece que o catolicismo defenda que as mulheres só podem sair de casa com os maridos. Nem que permita a poligamia. Estes são apenas alguns dos muitos exemplos da indignidade e humilhação a que algumas (muitas!) mulheres estão sujeitas em religiões que não a Católica.

Mas mulheres socialistas resolveram atacar uma religião em que a mulher tem um papel importante e central. Deus Pai enviou o seu Filho para nos salvar e quem O recebeu, quem em momento algum recusou recebê-Lo mesmo conhecendo o final da sua história de vida, foi Maria: uma mulher exemplo de força e coragem, generosidade e entrega ao próximo.
Numa entrevista ao RCP, a presidente das mulheres socialistas dá “apenas um exemplo de uma longa lista de ideias e posições da Igreja Católica que põem em causa a igualdade entre homens e mulheres: a virgindade da Virgem Maria” (sic).
A não perder!! Estas almas sugerem que seja banida do discurso religioso a referência à virgindade da Mãe de Jesus. Ou seja, que se a trate simplesmente por Maria. “Porque, se concebeu um filho, naturalmente não o fez sendo virgem. E considerar que esta era uma condição para se ser digna de ser a Mãe de Jesus é uma ofensa terrível, uma indignidade, uma humilhação para todas as mulheres que, assim, andam a conceber em pecado” (reproduzido via a minha caixa de memória...).
Não vou gastar uma linha com explicações sobre o que é verdadeiramente discriminação nem tão pouco sobre os ensinamentos da Bíblia.
Só não entendo por que é que estas pessoas andam a opinar sobre as referências e a linguagem utilizadas pelos membros de um clube (para utilizar expressões modernas...) aberto a todos, os muito e os pouco pecadores, e de que elas recusam fazer parte, não querem, não têm interesse. Têm o azar (para mim a infelicidade) de não ter fé e a insistência no tema é tal que qualquer dia até parece perseguição...

 
No dia às 28 de novembro de 2007 às 21:04, Blogger Liliana F. Verde respondeu que...

A propósito do "post" anterior: http://www.portugaldiario.iol.pt/noticia.php?id=885178&sec=3

O problema para algumas pessoas não é a posição da mulher na Igreja, mas e tão somente a existência de Religião, de Igreja(s) e de Fé... esquecendo-se de que é a Igreja (a Católica, mas também outras), que promove muitas vezes a dignificação da mulher (a título de exemplo, todo o trabalho que se faz em missões, em países africanos e asiáticos; ou nos ditos países desenvolvidos, junto de prostitutas, ou tentando encontrar soluções para os problemas que a Sociedade pós-moderna vai arranjando, por exemplo, o aborto, no mais recente Encontro Nacional da Pastoral da Saúde - http://fatimamissionaria.pt/noticia1.php?recordID=11237). Esquecem-se, pois, de que é a Igreja muitas vezes a propor outras vias de valorização do feminino e de lutar contra as pseudo-libertações...

Triste é muitos comentários, como o de Soares, reflectirem uma leitura à letra da Bíblia e sobretudo muita ignorância. Lamentável!

Quanto mais velha uma Instituição é, mais probabilidades há de cometer erros, o que não invalida, quer um reflexão amadurecida da Fé, quer uma mudança de rumo, quando assim se acha coerente e necessário (não acabou Bento XVI com o limbo?). Daí a minha questão "Por que não podem as mulheres ser admitidas ao Sacramento da Ordem?".

(Já agora, fui eu que mandei o endereço da notícia do "Sol" - ficou em "Anónimo", pelo que peço desculpa. Normalmente, identifico os meus comentários.)

 
No dia às 1 de junho de 2008 às 19:37, Anonymous Anónimo respondeu que...

Cardeal Martini pronuncia-se sobre importantes temas na Igreja Católica, um deles a ordenação de mulheres:

http://padre-inquieto.blogspot.com/2008/05/cardeal-martini-pede-reforma-da-igreja.html

 

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